quinta-feira, 29 de abril de 2010

A PALMEIRA E O PAULISTINHA



A Palmeira e o Paulistinha, por Euripedes Martins Romão

23 de outubro de 1906, Campo de Bagatelle, Paris, Alberto Santos Dumont decolou e fez a primeira aterrissagem com seu invento, o avião; 28 de abril de 1927, proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, o Comandante João Ribeiro de Barros, vindo a Europa, amerissou o hidroavião Jahú; 20 de julho de 1969, superfície lunar, Lua, Neil Armstrong alunissou o módulo lunar da espaçonave Apollo 11; mas, antes disso, dia 22 de setembro de 1942, Praça Siqueira Campos, Jahu, Alceu Ferraz de Navarro “apalmerissou”, em uma palmeira imperial, o avião Paulistinha no qual tomava aulas de pilotagem. Seria cômico se não tivesse sido trágico.
O início desta história remonta ao ano de 1931 em São Paulo, onde foi criada a Empresa Aérea Ypiranga. Inspirada num modelo de avião americano de treinamento criou o avião EAY-201, que voou pela primeira vez em 1935. Em 1942 a empresa foi vendida para a Companhia Aérea Paulista, que contratou os engenheiros Romeu Corsini, Clay Presgrave e o jovem jauense Adônis Maitino para desenvolverem o projeto original. Em 1943, voou o novo avião, denominado CAP Paulistinha.
No início da década de 1940, o paraibano radicado em São Paulo Assis Chateaubriand, o pai da televisão no Brasil, do Masp, dos Diários Associados entre uma centena de outros empreendimentos, juntamente com Joaquim Pedro Salgado Filho, ministro da Guerra de Getúlio Vargas, promove a Campanha Nacional da Aviação, também conhecida como Campanha Para Dar Asas à Juventude Brasileira. O objetivo do Dr. Assis era, através de doações de aviões aos aeroclubes do interior, formar jovens pilotos. A campanha estendeu-se até o início da década de 1950 e foram doados mais de mil aviões por todo o Brasil e alguns países da América do Sul. 


Brevetou mais de três mil jovens e o número de aeroclubes saltou de 40 para mais de 400.
Jahu, na época ainda uma importante cidade do interior de São Paulo, com suas praças e jardins muito bem cuidados, as calçadas sem buracos e com os ladrilhos hidráulicos homogêneos, fundou um Aeroclube, construiu uma pista de pouso e após receber o avião do Chateaubriand contratou o instrutor de voo Roldão Aguirra. Foram brevetados vários jovens jauenses, entre eles Edward Romão, Ernesto Pires de Campos, Joel Fagundes, Jayme Munerato, que se tornou piloto profissional, e uma única moça, a jovem Djanira Sbrocco. Um destes alunos, Alceu Ferraz de Navarro, protagonizou o que talvez tenha sido o mais espetacular acidente aéreo no interior de São Paulo, na época.
Realizando um voo rasante, na direção do rio Jahu para a Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, o avião colidiu com uma palmeira imperial, na Praça Siqueira Campos, Jardim de Cima. Como o avião era feito de uma armação de madeira revestida com lona, ficou enganchado na árvore. Consta que o motor e mais alguns pedaços da aeronave foram parar na casa do Sr. Namitala Bauab, que ficava na esquina da Rua Edgard Ferraz com Rua Lourenço Prado, e tanto o aluno como o instrutor não conseguiam sair do avião. Houve um acúmulo de curiosos tentando ajudar na remoção, mas, como não havia Corpo de Bombeiros na cidade, as pessoas ficavam sem orientação. O primeiro socorro que chegou com alguma estrutura foi o pessoal da Companhia de Força e Luz, mas as escadas que dispunham não eram grandes o suficiente.
 Estava de passagem pela cidade um circo, itinerante, e os trapezistas se dirigiram ao local de acidente e com a experiência que tinham no uso de cordas mais as escadas disponíveis conseguiram resgatar os dois tripulantes. O piloto faleceu e o instrutor ficou bastante ferido, mas sobreviveu.
Este fato, acontecido na nossa Jahu, veio à memória pelos e-mails trocados por um grupo de amigos, o Consulado Jauense, além, é claro, das maravilhosas fontes de pesquisa da internet, Google e Wikipédia. O companheirismo desenvolvido neste grupo, que fez reaproximar velhos e criar novos amigos, continuará ativo, sempre lançando assuntos atuais e rememorando os acontecimentos passados. Esta é a maravilha da internet.


Imgens mermente ilustrativas, mas se alguém tiver ou souber de imagens desse fato, será muito benvida.

Euripedes Martins Romão é economista. Sua matéria foi postado em 03/04/2010 no site:


http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:IzLc5VuuJaoJ:www.comerciodojahu.com.br/novo/Opinião%2520/A%2BPALMEIRA%2BE%2BO%2BPAULISTINHA,%2BPOR%2BEURIPEDES%2BMARTINS%2BROMAO.html+avião+paulistinha+"novo"&cd=8&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br 


Email do Autor, depois que lhe enviei o link para a postagem:





"...Temos aqui em São Paulo um grupo baseado no Yahoo Groups, formado basicamente por pessoas da nossa terra natal, Jahu interior de São Paulo. Este grupo foi formado para conterrâneos se reencontrarem e perenizarem este encontro, o nome dado ao grupo foi Consulado Jauense, e nos encontramos semanalmente para fazermos o que melhor sabemos fazer, prosear e tomar cerveja gelada. Estas prosas estão servindo para resgatarmos a história de nossa cidade, de vez em quando surge uma história muito interessante, então eu aproveito e narro-a em minha coluna quinzenal do jornal Comercio do Jahu, que foi onde a Sra. encontrou meu texto. Varias outras entidades fizeram o mesmo, como o site da Lambretta, da Preservação das Ferrovias, da Sociedade Rural do Café, enfim nosso trabalho está sendo bem aproveitado e divulgado. Eu tinha certeza que havia copiado a Sra. no e-mail que enviei ao Consulado, abaixo.
Muito obrigado por divulgar esta historia, e de vez em quando pesquise meu nome no Google, pode ter alguma outra publicação minha que te interesse".

Em breve!   =================================================================             
 INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA.
=================================================================



Postagens do blog  http://paulistinhap56.blogspot.com/2011/03/todas-postagens-2011.html

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Paulistinha - Parte V - O novo Avião Paulistinha P56

O novo Avião Paulistinha P56  e aguarde novidades.

O último Paulistinha foi construído em 1960. Meio século depois, está em construção um novo e emocionante capítulo na vida desse grande guerreiro. Confira em http://tinyurl.com/yfhxpv2 e http://tinyurl.com/y5eqklw I  

Aguarde!!!!!. 



Em breve!   =================================================================             
 INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA.
=================================================================

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Paulistinha - parte IV - Ficha técnica(Ypiranga-CAP4-P56)




YPIRANGA - CAP 4 - NEIVA P56
==================== 
FICHA TÉCNICA



EAY-201 Ypiranga
Fabricante:
 Empresa Aeronáutica Ypiranga
País de origem: Brasil
Comprimento: 6,45 m
Envergadura: 10,10 m
Lugares: 2 (em tandem)
Velocidade de cruzeiro: 119 Km/h
Velocidade máxima: 142 Km/h
Motor: Salmson 9 AD radial, de 40 hp e Franklin de 65 hp


CAP-4 Paulistinha
Fabricante:
 Companhia Aeronáutica Paulista
País de origem: Brasil
Comprimento: 6,65 m
Envergadura: 10,10 m
Altura: 1,95 m
Lugares: 2 (em tandem)
Velocidade de cruzeiro: 140 km/h
Velocidade máxima: 155 km/h
Motor: Continental A-65 de 65 hp


P-56 Paulistinha
Fabricante:
 Indústria Aeronáutica Neiva
País de origem: Brasil
Comprimento: 6,76 m
Envergadura: 10,76 m
Altura: 2,08 m
Lugares: 2 (em tandem)
Velocidade de cruzeiro: 80 mph
Velocidade máxima: 93 mph
Distância de decolagem: 285 m
Distância de pouso: 250 m
Autonomia: 4h30min
Capacidade dos dois tanques: 92 litros
Motor: Continental C90 8F, de 90 hp, Continental C90 14F, também de 90 hp, Lycoming O235B, de 100 hp, Lycoming de 115 hp e Lycoming O320, de 150 hp

  Fonte:www.aviacaopaulista.com
  

Em breve!   =================================================================             
 INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA.
=================================================================
Postagens do blog  http://paulistinhap56.blogspot.com/2011/03/todas-postagens-2011.html

O Paulistinha - parte III - O Neiva P56





O Neiva P-56 Autor: Waldemar Junior em 01/01/2008

Em 1952, o Ministério da Aeronáutica encomendou um lote de 80 Piper PA-18, muito parecido com o CAP-4, 
nos Estados Unidos.

Rodrigo Zanette - 26/05/2007


Neiva P-56C Paulistinha, PP-GUT, do Aeroclube de Bragança Paulista, decolando durante o Broa Fly-in 2007.


Incentivado pela atitude do governo brasileiro, no dia 2 de outubro de 1954, quando já não existia a CAP, José Carlos de Barros Neiva criou a Sociedade Aeronáutica Neiva, na cidade do Rio de Janeiro, onde fabricava os planadores de madeira Neiva B Monitor, usados para instrução de vôo, e os BN-2, de competição.                          -                                                                                        Foto: Rodrigo Zanette 26/05/2007

Pouco tempo depois, a Neiva foi transferida para Botucatu, e negociou os direitos industriais do CAP-4 com o Ministério da Aeronáutica. José Carlos modificou o aviãoreposicionando o tanque e a seletora de combustível, que rcebeu uma proteção para evitar o fechamento acidental, e alterando as portas da cabine, as janelas, o capô do motor e os instrumentos, além de utilizar um propulsor mais potente, um Lycoming de 100 hp, e o batizou P-56 (P de Paulistinha e 56 do ano do projeto - 1956).

Para motorizar o P-56, a Neiva adotou o Continental C90 8F, de 90 hp, mas como não foi possível adquiri-lo no Brasil, utilizou o Continental C90 14F, também de 90 hp, mas que tinha partida elétrica, e mudou o sistema para manual para certificá-lo em 1957. Em setembro do mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica fez uma encomenda de 19 P-56, que receberam os motores Lycoming O235B, de 100 hp, de propriedade do governo brasileiro, e a Neiva o designou P-56B.

Com a aquisição dos motores Continental C90 8F, de 90 hp, a Neiva homologou o P-56C (C de Continental) em 1960. Em seguida, o fabricante criou os modelos P-56B1, que recebeu um motor Lycoming de 115 hp, utilizado para pulverização de lavouras, e o P-56C1, que recebeu o motor Lycoming O320, de 150 hp, e foi usado como rebocador de planadores.

Foram fabricados cerca de 260 Neiva P-56 Paulistinhas. A maioria foi comprada pelo Ministério da Aeronáutica e doada aos aeroclubes, que, posteriormente, venderam alguns modelos a pilotos particulares, e outros, chegaram a voar até na FAB.
 
Fonte: www.aviacaopaulista.com










+++++++
em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

O Paulistinha - Parte II - O CAP-4

O CAP-4
Waldemar Junior em 01/01/2008
Fundada em 1942, em Santo André, a Companhia Aeronáutica Paulista designou os engenheiros Romeu Corsini, Clay Presgrave e Adonis Maitino para modificarem o EAY-201 Ypiranga, o que foi feito em 10 meses e dez dias, e no dia 2 de abril de 1943, a aeronave voou pela primeira vez.

















CAP-4 Paulistinha do Museu Asas de Um Sonho, fabricado em 1946.
 
O primeiro CAP-4, que lembrava o norte-americano Piper J-3, era um avião biplace, de asa alta, feito em estrutura tubular de aço, entelado, e tinha uma sapata no lugar da bequilha, na cauda, o que foi modificado em seguida. O motor utilizado foi o Franklin de 65 hp, que girava uma hélice de madeira desenvolvida pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), de São José dos Campos.

Foram fabricados 777 CAP-4 Paulistinha de 1943 até 1949. Mais de 20 mil pilotos foram tiraram o brevê nessa aeronave, que tinha como principais atrativos a segurança e o baixo custo operacional, e por isso, foi escolhida pela Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministro da Aeronáutica, Slagado Filho, durante o governo de Getúlio Vargas, quando apenas 189 aviões estavam registrados, sendo que apenas 100 voavam.

Para se ter uma idéia da popularização do avião, em 1943 era fabricado um CAP-4Paulistinha por dia, e quase todas as partes do avião eram manufaturadas no Brasil, exceto o motor.

Apoiada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a Campanha Nacional de Aviação conseguiu recursos para comprar os aviões e, posteriormente, doá-los aos aeroclubes. O slogan da campanha era: “Dê Asas ao Brasil”. Os métodos de Chateaubriand eram no mínimo estranhos, mas o resultado foi impressionante, já que em 1946 havia 963 aeronaves registradas, sendo que 800 foram doadas durante a campanha, que terminou em 1949, depois de criar mais de 300 aeroclubes. Outros CAP-4 voaram na Marinha, anteriormente à criação da FAB (Força Aérea Brasileira).

Fonte: www.aviacaopaulista.com


+++++++
em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

O Paulistinha - Parte I Ypiranga EAY 201
















O Paulistinha
O avião mais popular do Brasil

01/01/2008

(Valdemar Júnior
- O projeto do famoso Paulistinha teve início com a fundação da Empresa Aeronáutica Ypiranga (EAY), criada em 1931 por Fritz Roesler, Orthon W. Hoover e Henrique Santos Dumont, sobrinho de Alberto Santos Dumont.
Valdemar Júnior - 12/10/2006 
AVIAÇÃOPAULISTA.COM
EAY-201 Ypiranga do Museu Asas de Um Sonho.
 
A Ypiranga iniciou suas atividades fabricando os planadores EAY-101, os primeiros projetados no Brasil, e em 1934 iniciou os projetos para a construção do EAY-201 Ypiranga.

Inspirado no norte-americano Taylor Cub, o EAY-201 fez seu primeiro vôo em 1935, inicialmente com o motor francês Salmson 9 AD radial, de apenas 40 hp e, posteriormente,  com o motor Franklin de 65 hp, que giravam uma hélice de madeira. Além dessa mudança, o Ypiranga primitivo recebeu ainda a porção traseira da fuselagem.

O último EAY-201 Ypiranga a voar foi o PP-TJR, que foi transladado do Campo de Marte, em São Paulo, para o Campo dos Afonsos, no dia 10 de dezembro de 1970, pelo Comandante Lucy Lúpia Pinel Balthazar, e hoje se encontra exposto no Museu Aeroespacial, da FAB, Força Aérea Brasileira.

O acervo do Museu Asas de Um Sonho, da TAM Linhas Aéreas, localizado em São Carlos, conta com um EAY-201 Ypiranga. Esta aeronave nunca voou e serviu de peça de decoração dos jardins da residência do senhor Francisco “Baby” Pignatari até os anos 1990, quando foi comprada por Odemar Rodriguez, que evitou o sucateamento do avião e o doou à Fundação EducTAM, que o restaurou sem o revestimento, para fins didáticos.

Em 1942, a Ypiranga foi vendida para a Companhia Aeronáutica Paulista (CAP), fundada no mesmo ano, e de propriedade de Francisco “Baby” Pignatari, que se tornou proprietária do projeto e do protótipo do EAY-201 Ypiranga. A CAP aperfeiçoou o EAY-201 Ypiranga e o renomeou CAP-4 Paulistinha.
O CAP-4Fundada em 1942, em Santo André, a Companhia Aeronáutica Paulista designou os engenheiros Romeu Corsini, Clay Presgrave e Adonis Maitino para modificarem o EAY-201 Ypiranga, o que foi feito em 10 meses e dez dias, e no dia 2 de abril de 1943, a aeronave voou pela primeira vez.

Valdemar Júnior - 12/10/2006
AVIAÇÃOPAULISTA.COM
CAP-4 Paulistinha do Museu Asas de Um Sonho, fabricado em 1946.
 
O primeiro CAP-4, que lembrava o norte-americano Piper J-3, era um avião biplace, de asa alta, feito em estrutura tubular de aço, entelado, e tinha uma sapata no lugar da bequilha, na cauda, o que foi modificado em seguida. O motor utilizado foi o Franklin de 65 hp, que girava uma hélice de madeira desenvolvida pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), de São José dos Campos.

Foram fabricados 777 CAP-4 Paulistinha de 1943 até 1949. Mais de 20 mil pilotos foram tiraram o brevê nessa aeronave, que tinha como principais atrativos a segurança e o baixo custo operacional, e por isso, foi escolhida pela Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministro da Aeronáutica, Slagado Filho, durante o governo de Getúlio Vargas, quando apenas 189 aviões estavam registrados, sendo que apenas 100 voavam.

Para se ter uma idéia da popularização do avião, em 1943 era fabricado um CAP-4 Paulistinha por dia, e quase todas as partes do avião eram manufaturadas no Brasil, exceto o motor.

Apoiada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a Campanha Nacional de Aviação conseguiu recursos para comprar os aviões e, posteriormente, doá-los aos aeroclubes. O slogan da campanha era: “Dê Asas ao Brasil”. Os métodos de Chateaubriand eram no mínimo estranhos, mas o resultado foi impressionante, já que em 1946 havia 963 aeronaves registradas, sendo que 800 foram doadas durante a campanha, que terminou em 1949, depois de criar mais de 300 aeroclubes. Outros CAP-4 voaram na Marinha, anteriormente à criação da FAB (Força Aérea Brasileira).
O Neiva P-56Em 1952, o Ministério da Aeronáutica encomendou um lote de 80 Piper PA-18, muito parecido com o CAP-4, nos Estados Unidos.
Rodrigo Zanette - 26/05/2007
AVIAÇÃOPAULISTA.COM
Neiva P-56C Paulistinha, PP-GUT, do Aeroclube de Bragança Paulista, decolando durante o Broa Fly-in 2007.
 
Incentivado pela atitude do governo brasileiro, no dia 2 de outubro de 1954, quando já não existia a CAP, José Carlos de Barros Neiva criou a Sociedade Aeronáutica Neiva, na cidade do Rio de Janeiro, onde fabricava os planadores de madeira Neiva B Monitor, usados para instrução de vôo, e os BN-2, de competição.

Pouco tempo depois, a Neiva foi transferida para Botucatu, e negociou os direitos industriais do CAP-4 com o Ministério da Aeronáutica. José Carlos modificou o avião reposicionando o tanque e a seletora de combustível, que rcebeu uma proteção para evitar o fechamento acidental, e alterando as portas da cabine, as janelas, o capô do motor e os instrumentos, além de utilizar um propulsor mais potente, um Lycoming de 100 hp, e o batizou P-56 (P de Paulistinha e 56 do ano do projeto - 1956).

Para motorizar o P-56, a Neiva adotou o Continental C90 8F, de 90 hp, mas como não foi possível adquiri-lo no Brasil, utilizou o Continental C90 14F, também de 90 hp, mas que tinha partida elétrica, e mudou o sistema para manual para certificá-lo em 1957. Em setembro do mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica fez uma encomenda de 19 P-56, que receberam os motores Lycoming O235B, de 100 hp, de propriedade do governo brasileiro, e a Neiva o designou P-56B.

Com a aquisição dos motores Continental C90 8F, de 90 hp, a Neiva homologou o P-56C (C de Continental) em 1960. Em seguida, o fabricante criou os modelos P-56B1, que recebeu um motor Lycoming de 115 hp, utilizado para pulverização de lavouras, e o P-56C1, que recebeu o motor Lycoming O320, de 150 hp, e foi usado como rebocador de planadores.

Foram fabricados cerca de 260 Neiva P-56 Paulistinhas. A maioria foi comprada pelo Ministério da Aeronáutica e doada aos aeroclubes, que, posteriormente, venderam alguns modelos a pilotos particulares, e outros, chegaram a voar até na FAB. 
 
FICHA TÉCNICA
EAY-201 Ypiranga
Fabricante:
 Empresa Aeronáutica YpirangaPaís de origem: BrasilComprimento: 6,45 mEnvergadura: 10,10 mLugares: 2 (em tandem)Velocidade de cruzeiro: 119 Km/hVelocidade máxima: 142 Km/hMotor: Salmson 9 AD radial, de 40 hp e Franklin de 65 hp
CAP-4 Paulistinha
Fabricante:
 Companhia Aeronáutica PaulistaPaís de origem: BrasilComprimento: 6,65 mEnvergadura: 10,10 mAltura: 1,95 mLugares: 2 (em tandem)Velocidade de cruzeiro: 140 km/hVelocidade máxima: 155 km/hMotor: Continental A-65 de 65 hp
P-56 Paulistinha
Fabricante:
 Indústria Aeronáutica NeivaPaís de origem: BrasilComprimento: 6,76 mEnvergadura: 10,76 mAltura: 2,08 mLugares: 2 (em tandem)Velocidade de cruzeiro: 80 mphVelocidade máxima: 93 mphDistância de decolagem: 285 mDistância de pouso: 250 mAutonomia: 4h30minCapacidade dos dois tanques: 92 litrosMotor: Continental C90 8F, de 90 hp, Continental C90 14F, também de 90 hp, Lycoming O235B, de 100 hp, Lycoming de 115 hp e Lycoming O320, de 150 hp
 Fonte: www.aviacaopaulista.com









+++++++
em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PAULISTINHA -COMENTÁRIOS-OPINIÕES

COMENTÁRIOS / OPINIÕES
---------------------------
1 -“O AVIÃO QUE DEU ASAS AO BRASIL – São Poucos os brasileiros que nunca ouviram falar do PAULISTINHA, o inesquecível monomotor com o qual gerações de aviadores começaram sua carreira..” Ernesto Klotzel - Aeromagazine
-----------------------------
2 - “PAULISTECO é a coisa mais gostosa que já fizeram.. “Num” tem coisa melhor que um fim de tarde, pistinha de grama ou terra e um PAULISTINHA.” Filipe Pacheco - Cmte. Master
-----------------------------
3 – “Esta comunidade é dedicada aos amantes do saudoso PAULISTINHA. Para quem gosta de gritar da janelinha: freado, cabrado, contato! E se orgulha de poder voar ou ter voado nessa maravilhosa aeronave.”
Comunidade Neiva P56 Paulistinha-Orkut
----------------------------------
4- “Simples de voar, dócil de comandos e extremamente charmoso, o PAULISTINHA ajudou a formar muitas gerações de pilotos no Brasil e até hoje encanta aviadores de todas as idades”. Paulo Laux – Aeromagazine
-----------------------------------
5 – “Se queres começar a voar, comece com um PAULISTINHA”.
Sergio Quintanilha-Twitter
----------------------------------
6 – “ Eeeee PAULISTÃO, formando pilotos de pé e mão!” Cícero Brocca-Orkut
---------------------------------
7 – “O PAULISTINHA? Sem palavras, este é o avião!”
Jefferson Oliveira – Orkut
----------------------------------
8 - "Os PAULISTINHAs foram aviões que fizeram parte da vida do Aeroclube. Como iremos esquecer dos nossos GTI(P-56C), HIA(CAP-4) e do TXT(CAP-4)? “. Damos especial destaque ao famoso GTI que de quantas pessoas não foram o primeiro amor na aviação e, como todos sabem...o primeiro amor a gente nunca esquece!
Co-pilotos e comandantes da TAM, VARIG e VASP, pilotos de taxi Aéreo aprenderam a voar no nosso GTI, que está no aeroclube desde o início, formando alunos, incansável, sem pausa, apenas voando. E nós a medida do possível, cuidamos dele com o maior carinho. Ele é o único PAULISTINHA no aeroclube hoje. AEROCLUBE DA ESTANCIA DE ATIBAIA
----------------------------------
9 - “Assim, quem voou, voou. Quem não voou, que corra, pois em breve não haverá mais nenhuma unidade em operação. Daí, sobrará apenas a saudade”. Paulo Laux – Aeromagazine

10 – Será? O que nos espera?
----------------------------------------
 Em dezembro de 1960, foram adquiridos pelo Governo Federal os últimos 50 PAULISTINHAs que foram distribuídos entre aeroclubes de TODO país, (2 por estado). Meio século depois, nenhuma unidade mais foi produzida e praticamente sumiram as peças de reposição autorizadas. Existem ainda exemplares de PAULISTINHA (poucos, e a cada dia menos), verdadeiras relíquias que resistiram bravamente ao tempo e uso pelo cuidado e amor de seus proprietários.

Mais do que na hora de almejar o retorno do grande guerreiro PAULISTINHA à ativa que pode chegar a qualquer momento "novinho em folha" via produção em série e com várias mudanças incorporadas ao seu projeto original. para gáudio de sua imensa, eclética e apaixonada torcida, incluindo quem sonhou e ousou persistir nesse resgate ao longo de alguns anos...

+++++++
em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


Postagens do blog http://paulistinhap56.blogspot.com/2011/03/todas-postagens-2011.html

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Avião Paulistinha P56 - visualização no Youtube



                                                          Avião Paulistinha P56
Visualize no Youtube ao som de Adagio 4 Strings pelo Dj55eleven, Rodrigo Silvestre

COMENTÁRIOS / OPINIÕES
---------------------------
1 -“O AVIÃO QUE DEU ASAS AO BRASIL – São Poucos os brasileiros que nunca ouviram falar do PAULISTINHA, o inesquecível monomotor com o qual gerações de aviadores começaram sua carreira..” Ernesto Klotzel - Aeromagazine
-----------------------------
2 - “PAULISTECO é a coisa mais gostosa que já fizeram.. “Num” tem coisa melhor que um fim de tarde, pistinha de grama ou terra e um PAULISTINHA.” Filipe Pacheco - Cmte. Master
-----------------------------
3 – “Esta comunidade é dedicada aos amantes do saudoso PAULISTINHA. Para quem gosta de gritar da janelinha: freado, cabrado, contato! E se orgulha de poder voar ou ter voado nessa maravilhosa aeronave.”
Comunidade Neiva P56 Paulistinha-Orkut
----------------------------------
4- “Simples de voar, dócil de comandos e extremamente charmoso, o PAULISTINHA ajudou a formar muitas gerações de pilotos no Brasil e até hoje encanta aviadores de todas as idades”. Paulo Laux – Aeromagazine
-----------------------------------
5 – “Se queres começar a voar, comece com um PAULISTINHA”.
Sergio Quintanilha-Twitter
----------------------------------
6 – “ Eeeee PAULISTÃO, formando pilotos de pé e mão!” Cícero Brocca-Orkut
---------------------------------
7 – “O PAULISTINHA? Sem palavras, este é o avião!”
Jefferson Oliveira – Orkut
----------------------------------
8 - "Os PAULISTINHAs foram aviões que fizeram parte da vida do Aeroclube. Como iremos esquecer dos nossos GTI(P-56C), HIA(CAP-4) e do TXT(CAP-4)? “. Damos especial destaque ao famoso GTI que de quantas pessoas não foram o primeiro amor na aviação e, como todos sabem...o primeiro amor a gente nunca esquece!
Co-pilotos e comandantes da TAM, VARIG e VASP, pilotos de taxi Aéreo aprenderam a voar no nosso GTI, que está no aeroclube desde o início, formando alunos, incansável, sem pausa, apenas voando. E nós a medida do possível, cuidamos dele com o maior carinho. Ele é o único PAULISTINHA no aeroclube hoje. AEROCLUBE DA ESTANCIA DE ATIBAIA
----------------------------------
9 - “Assim, quem voou, voou. Quem não voou, que corra, pois em breve não haverá mais nenhuma unidade em operação. Daí, sobrará apenas a saudade”. Paulo Laux – Aeromagazine

10 – Será? O que nos espera?
----------------------------------------
 Em dezembro de 1960, foram adquiridos pelo Governo Federal os últimos 50 PAULISTINHAs que foram distribuídos entre aeroclubes de TODO país, (2 por estado). Meio século depois, nenhuma unidade mais foi produzida e praticamente sumiram as peças de reposição autorizadas. Existem ainda exemplares de PAULISTINHA (poucos, e a cada dia menos), verdadeiras relíquias que resistiram bravamente ao tempo e uso pelo cuidado e amor de seus proprietários.

Mais do que na hora de almejar o retorno do grande guerreiro PAULISTINHA à ativa que pode chegar a qualquer momento "novinho em folha" via produção em série e com várias mudanças incorporadas ao seu projeto original. para gáudio de sua imensa, eclética e apaixonada torcida, incluindo quem sonhou e ousou persistir nesse resgate ao longo de alguns anos...

Postagens do blog http://paulistinhap56.blogspot.com/2011/03/todas-postagens-2011.html

+++++++
em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

AVIÃO PAULISTINHA P56

O maior treinador de todos os tempos!

Postagens do blog http://paulistinhap56.blogspot.com/2011/03/todas-postagens-2011.html


Em breve!   =================================================================             
 INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA.
=================================================================