segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Paulistinha - parte III - O Neiva P56





O Neiva P-56 Autor: Waldemar Junior em 01/01/2008

Em 1952, o Ministério da Aeronáutica encomendou um lote de 80 Piper PA-18, muito parecido com o CAP-4, 
nos Estados Unidos.

Rodrigo Zanette - 26/05/2007


Neiva P-56C Paulistinha, PP-GUT, do Aeroclube de Bragança Paulista, decolando durante o Broa Fly-in 2007.


Incentivado pela atitude do governo brasileiro, no dia 2 de outubro de 1954, quando já não existia a CAP, José Carlos de Barros Neiva criou a Sociedade Aeronáutica Neiva, na cidade do Rio de Janeiro, onde fabricava os planadores de madeira Neiva B Monitor, usados para instrução de vôo, e os BN-2, de competição.                          -                                                                                        Foto: Rodrigo Zanette 26/05/2007

Pouco tempo depois, a Neiva foi transferida para Botucatu, e negociou os direitos industriais do CAP-4 com o Ministério da Aeronáutica. José Carlos modificou o aviãoreposicionando o tanque e a seletora de combustível, que rcebeu uma proteção para evitar o fechamento acidental, e alterando as portas da cabine, as janelas, o capô do motor e os instrumentos, além de utilizar um propulsor mais potente, um Lycoming de 100 hp, e o batizou P-56 (P de Paulistinha e 56 do ano do projeto - 1956).

Para motorizar o P-56, a Neiva adotou o Continental C90 8F, de 90 hp, mas como não foi possível adquiri-lo no Brasil, utilizou o Continental C90 14F, também de 90 hp, mas que tinha partida elétrica, e mudou o sistema para manual para certificá-lo em 1957. Em setembro do mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica fez uma encomenda de 19 P-56, que receberam os motores Lycoming O235B, de 100 hp, de propriedade do governo brasileiro, e a Neiva o designou P-56B.

Com a aquisição dos motores Continental C90 8F, de 90 hp, a Neiva homologou o P-56C (C de Continental) em 1960. Em seguida, o fabricante criou os modelos P-56B1, que recebeu um motor Lycoming de 115 hp, utilizado para pulverização de lavouras, e o P-56C1, que recebeu o motor Lycoming O320, de 150 hp, e foi usado como rebocador de planadores.

Foram fabricados cerca de 260 Neiva P-56 Paulistinhas. A maioria foi comprada pelo Ministério da Aeronáutica e doada aos aeroclubes, que, posteriormente, venderam alguns modelos a pilotos particulares, e outros, chegaram a voar até na FAB.
 
Fonte: www.aviacaopaulista.com










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em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
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