quinta-feira, 13 de maio de 2010

Motores do avião


Depois de postar a matéria sobre o Constellation, lembrei que em algum lugar do blog havia uma "históri" sobre um quadrimotor. Taí, só acrescentei uma fotinho no momento certo. Boas risadas!


A viagem de avião estava bem tranqüila. Até que um dos quatro motores pifa, o avião balança bastante, todos ficam em pânico, então ouve-se a voz do comandante:
— Não há motivo para pânico. Um dos motores quebrou, mas ainda restam outros três! Relaxem e tenham uma boa viagem.
Dentro de instantes, outro motor quebra. E outro!
Os passageiros ficam totalmente desesperados, mas novamente o comandante diz que tudo está sob controle.
De repente saem duas pessoas da cabine, com mochilas enormes nas costas. Eram o piloto e o comandante, que tentaram passar desapercebidos, até que um passageiro gritou:
-  Ei! Isso aí nas suas costas é um paraquedas?
E o comandante, na maior cara de pau:
— Sim, mas não se preocupem... Eu só vou buscar ajuda e já volto!

http://www.osvigaristas.com.br/piadas/variadas/motores-do-aviao-3074.html


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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Paulistinha - desambiguação

A busca no Google por artigos sobre nosso querido Avião Paulistinha pode trazer algumas surpresas se digitarmos apenas a palavra PAULISTINHA  no search, mas a busca por PAULISTINHA DESAMBIGUAÇÃO  é ainda mais curiosa, experimente!


Clique em http://www.google.com.br/search?rlz=1C1_____enBR355BR364&sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=paulistinha+"desambiguação 


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Ou apenas digite as palavras no search...

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O SIMPÁTICO AVIÃO PAULISTINHA


                                                        Esta é uma foto da foto e mostra o Neiva P-56C Paulistinha PP-HLX com um cara todo sujo de óleo queimado, por volta de maio de 1974. Não sei o que leva um avião tão simpático pousar para uma foto junto com um indivíduo destes…?
O calção era patrimônio do Aeroclube de Pirassununga, por uma doação especial do Possatti (foto: arquivo pessoal do autor).

Trinta e cinco anos é um tempo que alguns ainda não tem idéia do que seja; outros os têm muito em conta e para outros não signigica nada, não é nada.

O que importa aqui é que quero deixar público minhas alegrias vividas com, dentro, fora, junto à aviação neste tempo todo.

Para os que voam alto, para quem voa baixo, mas fica de olhos e alma no céu; não tem medo, confia e sobe no ar comigo a bordo de um pássaro lindo, motorizado, ronronando alimentado por gasolina pura de 100 octanas, se lembrem: ”viva a vida como se fosse seu último dia. Um dia você acerta” (Autor desconhecido).


Nosso pássaro alado – o PP-HLX - era um biplace de asa alta, fabricado pela Neiva, modelo P-56C, número de série 1157, fabricado em 1962.

O motor Continental de 90 hp sempre girou “redondo” e, com doze anos era um primor, graças aos cuidados com o uso e com a manutenção, marcas registradas do Aeroclube de Pirassununga.


A partir da esquerda: irmão do Fábio; Walter, Caio, Nunes, adivinhem quem é o ser lambuzado de óleo?; Seu Pedro (guarda campo); Fábio; nln. Agachados: sobrinho do “Tião Ferro Véio“; primo do Fábio e Odair (nlm: não lembro o nome; pois é, a memória está fraca, fraca…). uma foto da foto e mostra o Neiva P-56Cos os têm muito em conta e para outros não signigica nada, não é nada.

BELO PAULISTINHA NA CASA FRANÇA BRASIL


Do blog Destaknews: Acervo curioso

Apresentada entre os dias 16 de outubro e 18 de novembro de 2009 na Casa França-Brasil, que fica no Centro do Rio de Janeiro, a mostra reúne um acervo para lá de curioso, prato cheio para os amantes de antiguidades e designers apaixonados por peças retrô. Os objetos pertencem a museus, empresas e colecionadores e foram amealhados para a exposição, com apoio da Confederação Nacional da Indústria, do Sesi, do Senai e da V & M do Brasil e realizada pelo Sistema Firjan - cujas atividades se iniciaram em outubro de 1827, com a abertura da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (Sain).
Divulgação
Um bem cuidado exemplar do avião paulistinha, sucesso na década de 40. (Foto: Divulgação)
A idéia é que, ao percorrer os 12 módulos da exposição, os visitantes entrem no túnel do tempo ao se depararem com cenas brasileiras pintadas em telas pelo alemão Johann Moritz Rugendas e pelo francês Jean Baptiste Debret; com indumentárias de várias décadas, entre elas um par de sapatos de 1862; e até um avião de 1940, o paulistinha, que obteve um relativo sucesso vendendo quase 800 unidades. Também fazem parte do acervo um braço robotizado de linha de montagem automobilística e uma maquete do submarino robô, criados já nos anos 2000.

Aquele maquinário pesado que lançou os fundamentos das engenhocas tecnólogicas de hoje, como os computadores portáteis e os MP3 Players, também foram escalados para a exposição. O público verá um aparelho de gramofone, que maravilhou as famílias ao possibilitar a audição musical na sala de casa, e teares elétricos, que modificaram para sempre a maneira de fabricar roupas, tecidos e - por que não dizer? - a própria moda.
fONTE: CÓPIA NA ÍNTEGRA DE: http://destaknews.blogspot.com/2007_10_12_archive.html


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22/03/2011 - nota -  Há poucos dias tomei conhecimento de uma história legal a respeito desse avião, através de email  recebido da pioneira Comandante Lucy Lupia que me relatou sobre o último voo desse avião rumo ào museu onde está até hoje,  breve em novo post!





Em breve!   =================================================================             
 INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

NO ESTÚDIO: AVIÃO PAULISTINHA



Avião Paulistinha no cenário do programa Entre Nuvens e Estrelas, no estúdio da emissora
A foto mostra um Avião Paulistinha, mas a narrativa dá a entender que o avião efetivamente usado "como helicóptero" teria sido um T-6, também monomor de dois lugares. Gostaríamos, no entanto,  de esclarecer a real participação do Avião Paulistinha nessa história de criatividade e ousadia dos colaboradores da TV Paranaense,  E o Avião Paulistinha não era só de" posar para fotos"...

Assim, transcrevemos a bonita hisória na íntegra, aberta a comentários e informações:

Quando do lançamento do programa Entre Nuvens, que tratava de assuntos relacionados com aviação, precisavam ser feitas tomadas aéreas, com a carlinga do avião aberta, most5rando principalmente evoluções acrobáticas. O cinegrafista da emissora não0 concordou em fazer aquele tipo de filmagem. Pois eu me prontifiquei ser o cinegrafista. Assim, embarquei num avião T-6, pilotado pelo capitão Rosa Filho, fazendo todos os tipos de acrobacias que o avião permitia.
Era um aparelho que fora usado na última guerra e depois passou a compor o grupo de exibição da Esquadrilha da fumaça. E eu acabei sendo o responsável pelas primeiras imagens de acrobacia aérea filmadas para a televisão e exibidos no Paraná.
A primeira e única empresa paranaense de filmes para a televisão, por muito tempo, foi a Taty Produções, do iuguslavo Dimitry Konzemjakin. Foi, também, a escola de muitos profissionais de propaganda, inspirando o surgimento de outras produtoras do ramo. Antes, Dimitry fora o cinegrafista (e responsável técnico) da segunda produtora de cine-jornais de Curitiba, a Fama Filmes.
Maurício Fruet, que além de radialista foi um político muito popular no Paraná, com vários mandatos como deputado federal, tendo sido também prefeito de Curitiba, era um tremendo gozador, tendo sempre na ponta da língua uma de suas “potocas”, que armava com maior cara de pau. No final da tarde, ele apresentava um programa de esportes, com um bom destaque para a segunda divisão.
Certo dia, chegou em cima da hora e não teve tempo de preparar o programa. Mas não se deu por vencido. Sentou diante das câmeras e, durante quinze minutos, contou tudo sobre um jogo que não existira. Para tanto, usou os nossos nomes (dos companheiros de televisão) na escalação do imaginário time, descrevendo, inclusive, em detalhes, algumas contusões e até uma expulsão que nunca aconteceram. Valeu a pena
Ao concluir esta narrativa quero reafirmar que a proposta deste modesto trabalho foi, tão somente, deixar registrado, com fidelidade e simplicidade, tudo o que vi naquela época, como testemunha ocular e participante de uma laboriosa e brilhante história, a história do pioneirismo da televisão no Paraná. E se tem como personagem principal a TV Paranaense, Canal 12, isso se deve não apenas ao fato de ter sido ela a grande pioneira, mas porque foi nela que eu iniciei a minha atividade, como aprendiz autodidata, mas com toda a dedicação, muita vontade de aprender e absoluto amor pelo que fazia, promovendo a formação d primeira equipe, incentivando a abertura de oportunidades e desenvolvendo novos talentos.
Toda essa vivência também me propiciou a descoberta de novos caminhos, o entendimento de um novo mercado, o respeito humano, o reconhecimento de valores e o crescimento pessoal com humildade, culminando com uma gratíssima realização profissional.
Foi uma aventura que deu certo e valeu a pena viver.
Renato L. Mazânek é o 13º dos quinze filhos de uma família de origem polonesa. Nasceu em Rio Negro (PR), mas adotou Curitiba para plantar as suas raízes. Desde os bancos escolares demonstrou grande interesse pelas artes, o que acabaria por despertar-lhe a atração pelo rádio, veículo no qual definiria sua profissão.
Aos 16 anos de idade, foi um dos fundadores da Rádio Ouro Verde, de Curitiba. Depois passou pela Colombo e dirigiu as rádios Curitibana, Emissora Paranaense, Guairacá, Clube Paranaense e Iguaçu. Foi operador de som, sonoplasta, locutor, radioator e humorista.
Em 1977, foi premiado no Bienal Internacional de São Paulo, como co-autor do projeto Bóias-Frias.  Um dos fundadores da TV Paranaense, Canal12, de Curitiba, também foi diretor comercial da TV Iguaçu, Canal 4.
Como publicitário, dirige há 27 anos a sua agência Teorema, sem jamais ter afastado o interesse pelo rádio e pela televisão.
Um dos grandes méritos deste livro é a sua realidade indiscutível, escrita a uma só mão, testemunhando historicamente, com H maiúsculo o realmente vivido pelo autor, antes, durante e depois do grandioso e emocionante nascimento da TV Paranaense, Canal 12, do pioneiro Nagibe Chede. Os episódios aqui narrados, alguns muito singulares, desde a idéia inicial até a criação do primeiro sinal televisivo no Paraná, hoje fazem parte de nossa história, e os pioneiros neles envolvidos, muitos ainda vivos, figuram como testemunhas oculares deste precioso documento.
Boa parte da aventura narrada por Renato Mazânek é inédita, até para quem, como eu, foi o criador e editor da revista especializada TV Programas, que nasceu com a televisão do Paraná e reportou, durante mais de uma década, o dia-a-dia da TV Paranaense, do amadorismo inicial ao profissionalismo adulto, hoje representado pela sucessora Rede Paranaense de Televisão, sob o comando do jornalista Francisco Cunha Pereira Filho. O Canal 12 é o mesmo. Mas as histórias são diferentes. ( Luiz Renato Ribas Silva, na “orelha” do livro lançado pela Giatur Editora em novembro de 2004).
Nagibe Chede foi o grande pioneiro da televisão do Paraná. Tinha um sonho e conseguiu realizá-lo, com mo apoio, a criatividade e muito trabalho de uma valorosa equipe de colaboradores. Na foto, uma das últimas tiradas antes do seu falecimento, em 2003, Dr. Nagibe exibe a primeira câmera RCA TV EYE, com a qual foram realizadas as primeiras demonstrações de televisão em Curitiba e que foi utilizada durante toda a fase experimental..

segunda-feira, 3 de maio de 2010

wikipedia/

wikipedio

O homem que laçou um Paulistinha









O homem que laçou um avião.


A disputa entre a coragem de dois gaúchos em Santa Maria terminou com o laço partido pela hélice do avião. O peão Euclides Guterres conseguiu cumprir a promessa e entrou para a história como o €? laçador de aviões €?. O piloto Irineu Noal perdeu o direito de voar , mas conquistou muitas fãs, que admiravam sua ousadia. Quase meio século depois, a façanha inédita na aviação brasileira ainda serve de exemplo para os que querem demonstrar a coragem do povo gaúcho.
O vôo do avião paulistinha, prfíxo PP-HFE, entrou para a história em dezembro de 1951. Num domingo de céu claro e poucas nuvens, o piloto civil Irineu Noal decolou do aeroclube de Santa Maria com uma missão dolorosa: terminar um relacionamento amoroso e devolver as cartas à ex-namorada, que estava noiva de outro.O piloto levou menos de dez minutos para chegar à localidade de Tronqueiras, próximo ao vilarejo Arroio do Só,hoje distrito de Santa Maria. Sobrevoando a sede da fazenda de Cacildo Xavier, pai da ex-namorada, o piloto iniciou uma série de manobras rassantes. Depois de passar bem perto das cercas da fazenda, oavião recuperava a altura para novamente ganhar velocidade e rumar em direção ao solo.
As peripécias do aviador apaixonado não agradaram em nada a um peão da fazenda que passava por ali.Euclides Guterres,24 anos, empunhou 28 metros de laço e ameaçou terminar com o atrevimento.Três ou quatro vezes ,Guterres jogou para o alto a laço com a intenção de aprisionar o avião. O paulistinha sempre escapava da laçada, disparando em direção às nuvens.Numa passagem muita baixa sobre o rebanho, o peão mirou o avião e jogou o laço. Para desespero do piloto, a corda se enrolo numa hélice.
A força do teço-téco arrancou o laço das mãos do laçador.O motor do 
avião começou a trepidar e a perder altura. Noal teve que aumentar imediatamente a rotação do motor da aeronave, evitando a iminente queda.Oito longos minutos depois conseguia retomar,inteiro, ao aeroclube.
Quando a diretoria percebeu a corda enrolada na hélice,o piloto foi obrigado a contar do que escapara. Diante do fato, os diretores do aeroclube se reuniram e dicidiram cassar a licença do piloto Noal.Ele teve ainda que pagar uma multa pelo ato, considerado uma transgressão.Em 1999, quando com 68 anos foi perguntado sobre o fato, ele não se sentiu à vontade para falar sobre a façanha e disse:
-Foi uma brincadeira de guri -resumiu-se a contar.
Mesmo arredio, o piloto admitiu o perigo da manobra e desdenhou a habilidade do peão.
-Aquele não laçava nem vaca. Foi uma sorte muito grande -afirma Noal, só não conseguiu lembrar o dia exato do episódio.
A façanha não tornou famosos apenas o peão.A ousadia do piloto rendeu sucesso entre as garotas da época.Noal recebeu várias correspondências que elogiavam sua coragem.Mesmo incomodado em falar sobre o assunto, o piloto fez questão de provar a veracidade da história. Nos fundos da ferragem administrada pelos filhos, pendurada no canto de uma parede estava a hélice do Paulistinha.Enrolado à hélice permanece até hoje o laço que abortou a aventura.
-Muitos ainda duvidam da história e vêm aqui para ver a hélice.Tiram fotos e pedem cópias dos jornais da época.
O peão Euclides Guterres foi derrubado pela leucemia em 1981.Maria do Carmo Marshal, sua primeira filha, tinha apenas dois anos na época lembra bem das vezes em que seu pai gabava-se da laçada histórica.Como quem justificava um erro, Guterres insistia em dizer que avisou o piloto da sua intenção de laçar oavião. Só depois de repetidas tentativas, o peão conseguiu cumprir a promessa.-Eu ainda vou te derrubar desse bicho- é o que dizia ao aviador.O pai não desistia de nada-afirma Maria do Carmo.Ari Jardim Guterres,diz que o primo se divertia quando lembrava do fato.
Orgulhoso, contava que tinha se vingado do homem que espantava o gado e não respeitava o trabalho da peonada.Relatando o episódio curioso o primo traz para a história um detalhe que não foi contado ou publicado nos jornais e revistas da época. A coragem do peão foi suficiente para laçar o teço-téco, mas não afastou o medo das conseqüências. Temendo ser preso, Guterres desapareceu por três dias.
-O patrão teve de buscar o Euclides no meio do mato.Ele ficou escondido com medo de ter cometido um crime.
Esta reportagem foi tirada da Zero Hora de domingo dia 13 de junho de 1999. escrita pela repórter FABIANA SPARRENBERGER.Eu sou Maria Cezar e tenho o prazer de ser colega de trabalho de Maria do Carmo filha do peão laçador, na Coordenadoria Regional de Educação em Santa Maria.

Fonte: A TEIA - ID BRASIL http://tinyurl.com/2fm2owf


Queria uma imagem para ilustrar o post, provisoriamente deixarei esta, se alguém tiver uma melhor, será muito benvinda
Monumento ao Laçador e atrás dele um avião daqueles "macanudo" mesmo. Sorte que nossa estátua simbolo não, senão certamente o teria laçado...
Foto by Nilce Bravo
Post: Laçador, o monumento e o modelo

















Leia também:

Contos e CausosAvião Laçado
Pois vocês sabiam? Tinha que que ser! O único avião laçado no mundo foi feito por uma gaúcho de Santa Maria? Por acaso da minha cidade natal!
O fato aconteceu em 1952. O nome do gaúcho era Euclides Guterres, com 24 anos na época.
O piloto, Irineu Noal. O prefixo do avião: PP-HFP, era um paulistinha o avião.
O piloto tava fazendo frescura sobrevoando baixo uma fazenda da região.
O Euclides não gostou e pra defender as moçoiras da terra atirou o laço de 13 braças e laçou o avião no nariz. Quase o paulistinha vem abaixo. Felizmente pra os dois viventes a hélice cortou o laço.
O piloto desceu na base aérea de Santa Maria com o laço no nariz do avião. Caçaram a carteira dele na hora.
Conheci o piloto 30 anos depois do acontecido. Mostrou-me a revista Time com reportagem sobre o fato com o título :"The cowboy and the airplane", e na Life e na O Cruzeiro e em outras publicações. Teria sido a notícia de mais rápida divulgacao na época. Em menos de uma hora estada dando na BBC.
E o guasca era de Santa Maria! Barbaridade



Enquanto isso, na TIMES...

At handsome Euclides Guterres' home on the south Brazilian cattle ranges, the skies were not cloudy all day—till the flying machines came. Then, a few years ago, some smart fellows bought themselves a lot of little airplanes and opened a flying club just a hoot and a holler from the ranch where Cowboy Euclides worked. After that, the crazy things flew all over the place, diving at his cattle, scaring his pony, and impressing the girls so much that for the first time in Euclides' courting life, the girls had discouraging words for a mere ground-bound gaucho.
One day last fortnight, a little plane kept swooping low at his boss's house. How was Euclides to know that the pilot was merely trying to get the boss's daughter to come out of the house so he could drop her a love letter? Euclides got mad. Fed up with all flat-hatters, he rushed from the barn. Next time the plane came round for a low, slow buzz, he swung his trusty leather laço—and lassoed the plane's propeller.
Euclides was knocked to the ground. His laço— snapped off. With 3½ metres of laço— wound around his propeller hub, the startled pilot headed for home. Though the wooden prop was cracked, he made it safely. The flying club grounded him; the girl threw him over. And Euclides, the only cowboy ever to lasso an airplane, was once again the lion of the dark-eyed ladies of Rio Grande do Sul.


Read more: http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,815948,00.html#ixzz1N7EHkMpy

MERCADO DE PILOTOS PROFISSIONAIS - opinião


         A aviação mundial vive um momento especial nestes últimos três anos, com o transporte aéreo crescendo em um ritmo acelerado nas principais economias emergentes do planeta. O país deverá manter este ano um crescimento na casa dos dois dígitos pelo quarto ano consecutivo. Nos próximos vinte anos, analistas e fabricantes consideram que a aviação vai crescer ainda bastante na América Latina e que o Brasil deverá apresentar aproximadamente 50% deste mercado pujante. 
     
         Até aí, tudo muito bom, mas a deficiência da infra-estrutura aeroportuária e a falta de pilotos no mercado são problemas que precisam ser resolvidos. Mais passageiros precisam de mais aviões que precisam de mais pilotos. O crescimento da frota não foi acompanhado pela formação eficiente e suficiente de pilotos. No momento, ainda não há falta de profissionais nesse setor, mas existe uma projeção para que isso ocorra nos próximos quatro a cinco anos. 
     
          A formação de pilotos é precária. Muitos aeroclubes operam em péssimas condições. Faltam instrutores, equipamentos e, principalmente, alunos. Antigamente, alunos faziam filas para se inscreverem para fazer o curso de piloto, hoje em dia, escolas preparatórias e aeroclubes estão vazios. O problema está no alto custo para se formar. Muitos acabam fazendo só o básico (PP - piloto privado), que custa R$12.000,00, em média, o completo não sai por menos de R$70.000,00. 


          Apenas 2% dos alunos que iniciam o curso teórico conseguem chegar a piloto de linha aérea. A falta de dinheiro faz o aluno parar antes de completar as horas de vôo necessárias. Muitos pilotam de graça em empresas de táxi aéreo só para acumular horas, já que uma hora de vôo em um avião de instrução custa na faixa de R$380,00. 


          A grande maioria acaba sendo piloto de táxi aéreo e de pequenas empresas que pagam mal. Quem tem dinheiro e influência consegue chegar ao difícil mercado de pilotos de linha aérea e, já iniciam com salário de R$6.000,00. Posteriormente, quando ganham mais experiência, recebem R$12.000,00 ou mais como  omandante. Muito diferente dos que não conseguem chegar a esse patamar, e são submetidos a salários baixos por volta de R$1200,00 a R$2.100,00. 


          Essa realidade tem que mudar para que o transporte aéreo continue a crescer sem perigo de novas crises no ramo, desta vez, não por causa de controladores de vôo, mas sim, por falta de aviadores.